segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DESESPERO DE CAUSA

Quero chorar meu pranto amargo,
Fruto do tempo.
A ausência de perspectivas,
O pessimismo coerente.
Quero lamentar o horizonte negro...
Meus pés, minhas mãos atados
Por invisíveis correntes.

Quero meus sentimentos vivos,
Expostos ao sol do meio-dia,
Como uma humilde reação de protesto.

03.12.88

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