sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Carlos Vereza recita Drummond - A Flor e a Náusea

Carlos Vereza recita Drummond - A Flor e a Náusea from Glauco Fox on Vimeo.

2 comentários:

Laura Santos disse...

Ui Fábio, um poema tão forte e tão belo! Grande Drummond, e muito bem dito por Carlos Vereza.
O que os poetas têm de maravilhoso é a forma encantatória como conseguem falar da tristeza, do tédio , do cinzento do asfalto, do lado comercial da sociedade, da desilusão acerca do mundo, de forma tão bela.
Retive este verso: "Os homens soletram o mundo sabendo que o perdem".
Será que todos os homens sabem que perdem o mundo?...muitos vivem na ilusão de que o ganham, vivendo sem olhar para flores belas, quanto mais olhar para uma flor feia....a aparência das coisas conta tanto...
Acho que terei de ler o poema para aperceber-me melhor de tudo o que é dito.
Obrigada, Fábio, por dar-me a conhecer este poema que vou ler com toda a atenção.
xx

Fábio Murilo disse...

Lembrei de um comentário noutro canto que se presta aqui também: "Um dia desses tava na parada de ônibus a noite e vinha surgindo uma lua cheia descomunalmente linda. Prontamente apontei, foi tão natural: " - Vejam que lua!" Como só se vê nos filmes. Olharam com indiferença com caras de enfado, de doidos prá chegar em casa é assistir a novela da globo. Agora se fosse aquele meteoro que caiu na Rússia todos olhariam, assustados, com medo de morrer. Ai iam pensar na luz do sol, na força da brisa, do ar... que iam perder. Iam perder a pressa, esquecer da fome, do dinheiro agora inútil, iam temer por suas vidas fúteis, e que de repente poderiam morrer antes de chegar em casa. E agora?... Gente estúpida".

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