Minha alegria não era alegria,
Era uma desesperada euforia.
Paródia de uma liberdade
Que nunca fora plenamente vivida.
Minha felicidade foi frágil
E fabricada, mas me contentei...
Melhor que nada.
Pois, de repente aquele rei de mentira,
Me deu todos os direitos.
Até o direito de ser ridículo:
De ser palhaço, menino, bicho...
De ser palhaço, menino, bicho...
Rei, de cuja corte, ao final do engodo,
Fui apenas o bobo.