A conversa
flui, qual rio subterrâneo,
Olhos
d’água que escorrem e abaixo
Formam
riachos, córregos, afluentes,
Rios
perenes, cascatas, lagos.
Tem hora que evapora, vai embora,
Mas, noutra
hora surge, nuvem
Carregada,
água retornada, chove.
Até no
silencio nos entendemos,
Água
em outro estado, rio
Sereno,
que desemboca
Muito
além dos ar(recife)s,
Do
que disse, fôra escutado,
No
mar aberto do dialogo.
Fábio
Murilo, 21.01.2017